quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"Detesto essa sensação de estar cumprindo um dever, quando não tenho a certeza disso. Quem somos, afinal de contas? A maioria? É essa a resposta? A maioria tem sempre razão, não é verdade? Sempre, sempre. Nunca errou nem na mínima coisa, não é? Jamais esteve errada em dez milhões de anos? O que é essa maioria e quem a compõe? O que pensa, como tomou esse caminho? Mudará algum dia? E como, diabo, me integrei nessa maioria podre? Não me sinto à vontade. É claustrofobia, medo das multidões ou bom senso? Um homem está certo só porque todo mundo diz que ele está? Vamos deixar isso pra lá..."



Em que critérios nos baseamos pra distinguir o certo do errado? E os veredictos da ética, eles são fundamentados?

Acho que a maioria das definições do "pode" e do "não pode" são mesmo decididos pela maioria. Mas também acho que a maioria erra de vez em quando (ou quase sempre, hehe). Às vezes, são convencionadas idéias que não fazem muito sentido. Às vezes, a própria maioria fica prejudicada. E às vezes, a maioria não tem iteligência para resolver problemas da melhor forma.

Sim, a democracia não presta. Me considero até acima da média no quesito de avaliar a situação econômica e política e de um país, e mesmo assim, não me acho capaz de escolher o melhor candidato a presidente. Se eu não confio na minha própria opinião, pra que confiar na opinião de um bando de idiotas, que não sabe administrar a renda familiar e se acha no direito de chamar deputado X de ladrão?

Minha professora de psicologia sempre fala do impacto que Freud causou na galerinha descolada do início do século passado, dizendo que o bebê sende um prazer sexual mamando o peito da mãe, mulher pela qual ele, em breve, estará apaixonado. Confesso que isso é realmente chocante. Mas quem poderia dizer que isso é errado? E quem poderia PROVAR que isso é errado? Tooodas as questões sexuais, não há nada de certo ou errado nelas. Por que a atração sexual por besouros gigantes deveria ser condenada?

E a maioria diz que a guerra é ruim. Eu também acho que a guerra é ruim. Mas não seria melhor pensar sobre isso direito? Convencionou-se que matar uma pessoa é errado, afinal, ninguém quer morrer. E se a vida de 10 pessoas depende da morte de João? Você ainda acha errado matá-lo? E se o número 10 subir para 1.000.000? E se você soubesse todas as consequências resultantes da morte de João, podendo definir, com justiça, se a morte dele é válida ou não? Mas ninguém consegue calcular todas essas consequências, então vamos deixar o coitado do João viver. E se soubessem fazer esse cálculo, certamente concluiriam que todos os homo sapiens sapiens deveriam ser executados. Os golfinhos agradecem.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vamos aprender como isso funciona....

Sim, posso desabafar sobre umas coisinhas qualqueres por aqui.

Poucas pessoas ligam pra blogs. Então eu posso falar de pessoas de minha vida, ou de pensamentos mais sujos... Vai ser como uma revelação rara que poucos irão encontrar.

Mas vou escrever raramente, "i guess i'm just lazy".



Eu amo meu violão, e queria ser um músico.



Hey você. Eu estou incondicionalmente apaixonado por você. Vamos fazer uma viagem intergaláctica?